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sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Fotos da minha participação da 16a conferência nacional de saúde representando Itatiaia na delegação do estado do Rio de Janeiro.

quinta-feira, 14 de março de 2013

CARTA ABERTA À SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA

CARTA ABERTA À SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA O Dia Mundial da Saúde, comemorado em 07 de abril, é um marco importante: um momento em que vários movimentos e entidades sociais saem às ruas para lutar por uma Saúde Pública, Universal e de Qualidade para todos os brasileiros. Desde a criação do SUS (Sistema Único de Saúde), em 1988, até hoje, ainda lutamos pela total implantação desse Sistema, que colocou a Saúde como um direito de todos e dever do Estado, privilegiou as ações de prevenção e promoção da saúde e a efetiva participação da população. Os cuidados com a saúde pública, no entanto, não tem avançado e o povo de São Paulo sabe muito bem a peregrinação a que é submetido para ter um atendimento de saúde adequado. As deficiências no acesso a qualquer profissional de saúde, a demora na realização de exames, a ausência de especialidades médicas, a longa espera para a realização de cirurgias e a falta de medicamentos continuam presentes no cotidiano do paulistano. São muitos os hospitais fechados ou abandonados pela administração pública municipal anterior que poderiam ser recuperados para as necessidades de saúde de seus usuários. Em São Paulo, a administração dos serviços públicos foi em grande parte entregue às empresas privadas que apenas visam o lucro, reforçando um modelo centrado na doença e não na prevenção e promoção da saúde. Os bilhões de reais do dinheiro público entregues à iniciativa privada deveriam colocar São Paulo em 1° lugar no atendimento à saúde, porém não é o que tem acontecido, além de que esta verba não passa pelo controle social. Podemos constatar um profundo sucateamento das unidades públicas de saúde, alinhado a uma política de arrocho salarial e precarização das condições de trabalho no SUS. Neste Dia Mundial da Saúde, nós, trabalhadores e usuários do SUS, reiteramos nosso posicionamento contra o modelo privatista, que entrega às Organizações Sociais a gestão da Saúde transformando-a em mera mercadoria lucrativa e destruindo os direitos conquistados historicamente pela classe trabalhadora. E por essas razões, nós dos movimentos populares e sociais, entidades, sindicatos e fóruns, saímos às ruas para exigir a garantia de que nossas bandeiras de luta tenham sua implementação iniciada ainda em 2013: 1. Definir imediatamente o terreno e a planta básica dos hospitais de Parelheiros, Vila Brasilândia e Vila Matilde; 2. Reassumir a gestão das unidades de saúde atualmente sob contrato de gestão com OSs; 3. Iniciar imediatamente a construção das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) conforme compromisso de gestão e ampliar a rede de acordo com a necessidade da população; 4. Revogar imediatamente o decreto municipal 52.914 de Janeiro de 2012; 5. Reverter o modelo de pronto atendimento na cidade, priorizando ações na atenção básica, visando à prevenção e promoção da saúde; 6. Submeter aos Conselhos de Saúde os planos, programas e projetos de saúde, incluindo os respectivos orçamentos, com a finalidade de retomar a construção do SUS na cidade; 7. Convocar imediatamente, nos termos da lei, a Conferência Municipal de Saúde; 8. Iniciar a abertura de discussões com os trabalhadores e outros setores, sobre a Carreira do SUS em São Paulo; viabilizar concursos públicos como medida para sanar o déficit de pessoal; investir em educação permanente e criar planos de carreira; 9. Respeitar as deliberações das Conferências de Saúde (Municipal, Estadual e Nacional) que, em conjunto, são a expressão mais democrática do que os cidadãos brasileiros querem para a saúde de seu país; 10. Defender a primazia do Estado na condução das políticas públicas e dos direitos sociais; 11. Promover ações intersetoriais visando a articulação e a integração de políticas sociais para a população, ampliando o acesso aos direitos sociais como moradia, alimentação, esporte, lazer, cultura, trabalho, emprego e renda; 12. Promover progressivamente a implementação de serviços públicos de saúde, combatendo seu sucateamento e privatizações; 13. Fortalecer e implementar em sua plenitude a Rede de Atenção Psicossocial, na perspectiva da Reforma Psiquiátrica e da luta antimanicomial; 14. Aumentar o repasse de verba, o número de leitos hospitalares e a estrutura do SUS com a mesma vontade de organização dos grandes eventos esportivos, enquanto grande legado para a população brasileira. Contra o desmonte do SUS público estatal e às medidas do governo federal de fortalecimento do setor privado de saúde, reafirmamos nossas bandeiras: • Defesa de investimento de recursos públicos no setor público. • Exigência de 10% da receita corrente bruta da União para a saúde. • Pela Inconstitucionalidade das Leis que criam as Organizações Sociais. A nossa luta contra a privatização da saúde é também a luta contra a liquidação dos direitos sociais e das políticas públicas! Carmen Mascarenhas Guarani Kaiowá As Entidades que concordarem com o teor desta carta devem mandar um e-mail para a Plenária Municipal de Saúde, confirmando sua assinatura na carta. Nilton Sousa Dos Reis Carmen Mascarenhas Guarani Kaiowá você não postou o endereço eletronico da plenária municipal de saúde.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

POR UMA SÃO PAULO MELHOR E MAIS HUMANA,FERNANDO HADDAD


Importante leiteura, inclusive para as pessoas que estão desanimadas/preocupadas com a candidatura do Haddad.




O Importante comentário de  Marcos Coimbra sobre a pesquisa do Vox Populi, que avalia a aprovação partidária no Brasil, ele titula  de: "A Força da Imagem do PT" - vejam

Por: Marcos Coimbra - CartaCapital

Ao contrário do que se costuma pensar, o sistema partidário brasileiro tem um enraizamento social expressivo. Ao considerar nossas instituições políticas, pode-se até dizer que ele é muito significativo.

Em um país com democracia intermitente, baixo acesso à educação e onde a participação eleitoral é obrigatória, a proporção de cidadãos que se identificam com algum partido chega a ser surpreendente.

Se há, portanto, uma coisa que chama a atenção no Brasil não é a ausência, mas a presença de vínculos partidários no eleitorado.

Conforme mostram as pesquisas, metade dos eleitores tem algum vínculo.

Seria possível imaginar que essa taxa é consequência de termos um amplo e variado multipartidarismo, com 29 legendas registradas. Com um cardápio tão vasto, qualquer um poderia encontrar ao menos um partido com o qual concordar. Mas não é o que acontece. Pois, se o sistema partidário é disperso, as identificações são concentradas. Na verdade, fortemente concentradas.

O Vox Populi fez recentemente uma pesquisa de âmbito nacional sobre o tema. Deu o esperado: 48% dos entrevistados disseram simpatizar com algum partido. Mas 80% desses se restringiram a apenas três: PT (com 28% das respostas), PMDB (com 6%) e PSDB (com 5%).

Olhado desse modo, o sistema é, portanto, bem menos heterogêneo, pois os restantes 26 partidos dividem os 20% que sobram. Temos a rigor apenas três partidos de expressão.

Entre os três, um padrão semelhante.
Sozinho, o PT representa quase 60% das identidades partidárias, o que faz com que todos os demais, incluindo os grandes, se apequenem perante ele.

Em resumo, 50% dos eleitores brasileiros não têm partido, 30% são petistas e 20% simpatizam com algum outro – e a metade desses é peemedebista ou tucana.

Do primeiro para o segundo, a relação é de quase cinco vezes.

A proeminência do PT é ainda mais acentuada quando se pede ao entrevistado que diga se “simpatiza”, “antipatiza”ou se não tem um ou outro sentimento em relação ao partido.

Entre “muita” e “alguma simpatia”, temos 51%. Outros 37% se dizem indiferentes. Ficam 11%, que antipatizam “alguma” coisa ou “muito” com ele.

Essa simpatia está presente mesmo entre os que se identificam com os demais partidos.
É simpática ao PT a metade dos que se sentem próximos ao PMDB, um terço dos que gostam do PSDB e metade dos que simpatizam com os outros.

Se o partido é visto com bons olhos por proporções tão amplas, não espanta que seja avaliado positivamente pela maioria em diversos quesitos: 74% do total de entrevistados o consideram um partido “moderno” (ante 14% que o acham “ultrapassado”); 70% entendem que “tem compromisso com os pobres”(ante 14% que dizem que não); 66% afirmam que “busca atender ao interesse da maioria da população” (ante 15% que não acreditam nisso).

Até em uma dimensão particularmente complicada seu desempenho é positivo: 56% dos entrevistados acham que “cumpre o que promete” (enquanto 23% dizem que não). Níveis de confiança como esses não são comuns em nosso sistema político.

Ao comparar os resultados dessa pesquisa com outras, percebe-se que a imagem do PT apresenta uma leve tendência de melhora nos últimos anos. No mínimo, de estabilidade.

Entre 2008 e 2012, por exemplo, a proporção dos que dizem que o partido tem atuação “positiva na política brasileira”foi de 57% a 66%.

A avaliação de sua contribuição para o crescimento do País também se mantém elevada: em 2008, 63% dos entrevistados estavam de acordo com a frase “O PT ajuda o Brasil a crescer”, proporção que foi a 72% neste ano.

O sucesso de Lula e o bom começo de Dilma Rousseff são uma parte importante da explicação para esses números. Mas não seria correto interpretá-los como fruto exclusivo da atuação de ambos.

Nas suas três décadas de existência, o PT desenvolveu algo que inexistia em nossa cultura política e se diferenciou dos demais partidos da atualidade: formou laços sólidos com uma ampla parcela do eleitorado.

O petismo tornou-se um fenômeno de massa.
Há, é certo, quem não goste dele – os 11% que antipatizam, entre os quais os 5% que desgostam muito.
Mas não mudam o quadro.

Ao se considerar tudo que aconteceu ao partido e ao se levar em conta o tratamento sistematicamente negativo que recebe da chamada “grande imprensa”- demonstrado em pesquisas acadêmicas realizadas por instituições respeitadas – é um saldo muito bom.

É com essa imagem e a forte aprovação de suas principais lideranças que o PT se prepara para enfrentar os difíceis dias em que o coro da indústria de comunicação usará o julgamento do mensalão para desgastá-lo.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

extraído do blog roteiro de cinema newsDA UTILIZAÇÃO DA IMPRENSA NOS INTERESSES DA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA


TERÇA-FEIRA, 1 DE MAIO DE 2012


DA UTILIZAÇÃO DA IMPRENSA NOS INTERESSES DA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

"Publicado em todos os jornais, com comentários facetos, 
não havia quem não fizesse uma pilhéria sobre ele."
Triste Fim de Policarpo, Lima Barreto, Agosto de 1911 

Em Agosto de 2011 o Roteiro de Cinema denunciou publicamente que as imagens de figuras da República andando pelo corredor do Hotel Naoum em Brasília, publicadas na Revista Veja, eram "fruto de atividade ilegal". A denúncia foi feita na época diretamente ao Senador Álvaro Dias, hoje titular da CPMI criada para investigar a Organização Criminosa de Carlinhos Cachoeira, porém o Senador respondeu ao Roteiro de Cinema: "Sinceramente. Não vejo nenhuma ilegalidade". E emendou: "Entre conspirar, traficar influência, e roubar, fico com as fotos nos corredores do Hotel". O Roteiro de Cinema fez questão de registrar a denúncia e a resposta do Senador e publicou: "Álvaro Dias vê só detalhes saborosos em indícios de crime de imprensa."

Oito meses depois, com a leitura do inquérito da Operação Monte Carlo, que corre em Segredo de Justiça mas não é secreto, pode-se concluir que Carlinhos CACHOEIRA, diretamente ou através DADÁ e JAIRO, usava jornais e revistas para promoção de suas atividades econômicas ilegais, e principalmente como instrumento de ajuda a aliados, punição de desafetos, tráfico de influência, chantagem e recrutamento de agentes públicos corruptos. E o que o Roteiro de Cinema já dizia há oito meses para o Senador, agora é comprovado sem sombras de dúvida: "as fotos nos corredores do Hotel" são "fruto de atividade ilegal". E Álvaro Dias foi alertado (e grampeado) outra vez pelo Roteiro de Cinema.

Além de vários outros casos de uso da imprensa e da Veja nos interesses da Organização Criminosa, os documentos da Operação Monte Carlo mostram POLICARPO JÚNIOR, Editor da Veja em Brasília, encomendando ao grupo criminoso uma fita obtida de maneira ilegal dentro do Hotel Naoum por JAIRO (as fotos nos corredores de Hotel que Álvaro Dias antecipava e não via nenhuma ilegalidade) enquanto o contraventor Carlinhos CACHOEIRA e seu sócio Senador DEMÓSTENES conspiram para "por fogo na República" através da imprensa e desestabilizar o governo DILMA ao interesse de seus próprios negócios escusos.

Segue então a narrativa do inquérito da Operação Monte Carlo sobre as relações da Imprensa com o mafioso Carlinhos Cachoeira e sua quadrilha. O Senador Álvaro Dias não pode mais dizer que não vê nenhuma ilegalidade.

Artigo postado em  01/05/2012 às 07:59:40
Atualizado em 03/05/2012 às 00:01:33
Total na última atualização: 91 excertos de documentos


DA UTILIZAÇÃO DA IMPRENSA NOS INTERESSES
DA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA DE CACHOEIRA

                   1. A matéria dos Bingos Online no Correiro Brasiliense
                   2. Os outros veículos e a quadrilha que se encontra no Clube da Imprensa
                   3. As relações da quadrilha de Cachoeira com Policarpo e a Veja

Todos os excertos são de documentos da OPERAÇÃO MONTE CARLO.

========  INTRODUÇÃO  ========

(...)

"Cachoeira possui influência direta ou indireta na imprensa,
não só em seu Estado, mas também em
mídias de âmbito nacional, como a REVISTA VEJA
e o JORNAL CORREIO BRASILIENSE."

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1
========  
A MATÉRIA DOS BINGOS ONLINE
NO CORREIO BRASILIENSE

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"Ou seja, é muito comum a ORGCRIM 
contatar jornalistas para auxiliá-los 
através de reportagens, em tese, direcionadas." 
========  


2

========  
OS OUTROS VEÍCULOS E A QUADRILHA
QUE SE ENCONTRA NO CLUBE DA IMPRENSA

========  
(...)
(...)

(...)
(...)
(...)
(...)

(...)


"marcam de se encontrar no Restaurante
localizado no CLUBE DA IMPRENSA"

======== 

3

 ========  
AS RELAÇÕES DA QUADRILHA DE CACHOEIRA 
COM POLICARPO E A REVISTA VEJA  
========  



=======  2009  =======  

C = CACHOEIRA / D = DEMÓSTENES / Chico = DADÁ / Poli = POLICARPO



=======  MARÇO / ABRIL 2011  =======  




=======  MAIO 2011  =======  





=======  JUNHO 2011  =======  


=======  JULHO 2011  =======  









=======  AGOSTO 2011  =======  


















=======   2012  =======  





 ========  FIM. OU APENAS O COMEÇO.  ======== 


Documentos encontrados nos arquivos publicados por @aleidoshomens e @brasil247 que o Roteiro de Cinema teve acesso sem exclusividade.




MAIS: